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Coordenadora Terapêutica da Apae Curitiba participa de audiência pública sobre ”Saúde Mental das Mães e Pais de Pessoas com deficiência”

A sessão ocorreu no dia 28 de setembro e contou com a participação de autoridades públicas, ativistas e pessoas vinculadas a diferentes organizações.
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Eduarda Zeglin
Jornalista, Assistente de Comunicação, Marketing e Eventos
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Durante o final do mês passado, a Coordenadora terapêutica da Apae Curitiba, Laura Cutrim participou de uma audiência pública no Plenário da Assembleia Legislativa do Paraná. A audiência trouxe o debate sobre a importância de manter os cuidados com saúde mental das mães e pais que se dedicam aos filhos com deficiência. A sessão foi de responsabilidade da deputada e Presidente da Comissão de Direitos da Juventude na Assembleia Legislativa, Ana Júlia Ribeiro.

Durante a sessão, a deputada Ana Júlia enfatizou a importância deste debate ao reconhecer o papel fundamental desempenhado pelas pessoas que dedicam seu cuidado às PCDs. Ela descreveu esse trabalho como “invisível”, frequentemente subvalorizado, mas de caráter transformador e enriquecedor na vida de inúmeras pessoas. A deputada ressaltou a necessidade de abordar as dificuldades, os desafios, os avanços e as necessidades coletivas dessa tarefa, incluindo o aprimoramento e a compreensão da complexidade da saúde mental.

Esse momento celebra um passo e um avanço na importância de manter políticas públicas nesse debate sobre a saúde mental, mas também traz o olhar para as pessoas que cuidam das pessoas com deficiência. Laura Cutrim ressaltou: “As políticas públicas para a pessoa com deficiência e seus cuidadores ainda são muito superficiais. Como a nossa instituição atende todas as faixas etárias, temos conhecimento de causa para levar adiante as necessidades do nosso público. Levar essas especificidades para as autoridades é fazer conhecidas as necessidades de políticas públicas consistentes não só para a pessoa com deficiência, mas também para seus familiares”, ressaltou.

O debate entre profissionais que atuam nesses espaços e instituições desempenha um papel crucial na promoção do bem-estar das famílias afetadas. Essa troca de ideias e experiências permite a construção de estratégias mais eficazes para lidar com os desafios emocionais e psicológicos enfrentados pelos pais. Além disso, essa interação facilita a identificação de lacunas nos serviços de saúde mental e contribui para o desenvolvimento de políticas mais inclusivas e sensíveis às necessidades específicas dessas famílias.

“Foi um momento gratificante e muito enriquecedor fazer parte desta audiência pública. Poder conhecer as necessidades de outras pessoas e instituições que atendem as pessoas com deficiências e/ou transtornos do neurodesenvolvimento. Essas pessoas e suas famílias têm particularidades que devem ser levadas em consideração na elaboração de projetos de Lei, e esse debate foi importante para expor essas particularidades”, disse Laura sobre sua participação.

O debate público não apenas informa e sensibiliza a sociedade sobre a importância da saúde mental nesse contexto, mas também fortalece a rede de apoio e solidariedade entre os envolvidos, promovendo, assim, um ambiente mais saudável para as mães e pais que cuidam de pessoas com deficiência.

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