Fanfarra da Apae recebe homenagem na Câmara Municipal de Curitiba
Vereador Sidnei Toaldo destaca a importância da instituição na promoção da inclusão e do empoderamento social.
Na manhã de ontem (15), o Clube de Mães da Apae Curitiba preparou uma homenagem aos profissionais da instituição para celebrar o Dia dos Professores. O evento reuniu educadores das Escolas Agrícola, CITA e Vivenda em um café da manhã especial.
O Clube de Mães, fundado há 43 anos, reúne 16 integrantes que se encontram todas as terças-feiras em Santa Felicidade. Juntas, produzem panos de prato e outros utensílios, que são vendidos no bazar organizado por elas para arrecadar fundos em prol da instituição. Entre as integrantes está dona Maria Aparecida Guimarães, a mais antiga do grupo e fundadora do projeto. Sobre a homenagem aos professores, ela conta emocionada: “Me sinto muito, muito feliz em poder proporcionar esse momento a eles, que se dedicam tanto aos alunos. É também uma forma de retribuir tudo o que fizeram pela minha filha”.
Maria Helena Palkoviski, uma das participantes mais ativas, reforça o quanto cada detalhe da homenagem foi feito com carinho. “Quando começamos a organizar, foi uma emoção enorme para nós e para eles. Essa é a terceira vez que realizamos essa celebração aqui, com salgadinhos e refrigerantes. Em anos em que tivemos menos recursos, fizemos algo mais simples, mas nunca deixamos de prestar essa homenagem’’.
A retribuição dos educadores é sempre cheia de afeto. Eles dizem: ‘A gente não precisava de nada, só de um abraço.’ Isso é muito especial para nós’’, complementa Maria Helena.
Lisangela Regina Alves, professora da Escola Agrícola, relata que atua há cerca de 13 anos na instituição. Seu envolvimento com a educação especial começou durante sua formação acadêmica, quando teve os primeiros contatos com escolas voltadas a alunos com deficiência. Desde então, ela descobriu sua verdadeira paixão.
“O que me motivou foi a vontade de aprender a lidar com esses alunos”, relembra. “E acabei me apaixonando pelo caminho. Cada dia é uma nova história, um novo gesto, e eles sempre nos olham com tanto amor. Isso torna o trabalho ainda mais gratificante’’.
Ao longo dos anos, Lisangela afirma que a troca de experiências com os alunos foi essencial para seu crescimento pessoal e profissional. “Eles me ensinam algo novo todos os dias. Para mim, é realmente apaixonante estar aqui. Sinto-me feliz não apenas por ser professora deles, mas também por fazer parte desse universo tão enriquecedor’’.
Neiva Garcia, professora da Escola CITA, está na instituição há 27 anos. Sua paixão pela causa das pessoas com deficiência a faz sentir-se honrada por fazer parte da história da instituição e pela vida dos estudantes. Como educadora, Neiva transmite um amor genuíno a cada um de seus alunos.
“Eu tenho muito amor por essa causa. Chego a abraçar a Apae com os meus braços e toda a minha alma, eu vivo a Apae!” Ela compartilha com entusiasmo. “Amo tanto todos os meus alunos que, em sala de aula, sou como uma mãezona para eles’’.
A dedicação de Neiva não se limita às aulas, mas se estende a criar um ambiente acolhedor e cheio de carinho, onde cada estudante se sente especial e amado. Para ela, ser professora na Apae é mais do que uma profissão, é uma vocação que transforma vidas.
O professor Diego Wandal que hoje atua na Escola Vivenda começou sua trajetória na Apae Curitiba em agosto de 2021, mas seu envolvimento com o ensino especial teve início ainda durante a graduação em licenciatura em música. Na época, participou de um projeto acadêmico que exigia que cada grupo investigasse uma modalidade de ensino. Por acaso, seu grupo ficou encarregado de explorar a educação especial, uma área até então desconhecida para ele.
Durante o projeto, seu orientador o colocou em contato com uma das professoras da Apae. Em 2019, ele foi até a unidade para conhecer de perto o trabalho desenvolvido. "Eu não sabia nada sobre o ensino especial, mas aquilo despertou um grande interesse, especialmente pela possibilidade de ensinar música nesse contexto", disse.
Motivado pela experiência enriquecedora que teve durante o projeto acadêmico, ele aceitou o desafio. Hoje, leciona música e arte e destaca o quanto aprendeu ao longo desse processo: "Foi uma mudança extrema, porque a metodologia é diferente, a forma como você se porta e como se relaciona com os estudantes é totalmente outra. Eu estou acostumado a dar aulas para o ensino regular e particular desde 2017, mas na Apae aprendi coisas que nunca imaginei que aprenderia’’.
Além do aprendizado pedagógico, Wandal também se sentiu acolhido pelo ambiente da instituição, especialmente pelo carinho do Clube de Mães. “É muito legal saber que as mães e os familiares participam tanto da vida dos profissionais. Eles nos dão esse carinho e atenção de uma forma especial’’.
Na Apae Curitiba, o professor encontrou não apenas uma oportunidade de trabalho, mas também um novo propósito, unindo a paixão pela música ao prazer de contribuir com o desenvolvimento de seus alunos.
A Apae Curitiba expressa sua profunda gratidão a todos os professores que se dedicam incansavelmente à causa das pessoas com deficiência intelectual e múltipla. Com amor, carinho e compromisso, esses educadores desempenham um papel fundamental na formação de cada aluno, proporcionando não apenas conhecimentos, mas também habilidades essenciais para a vida. Desde a primeira infância até a vida adulta, eles criam um ambiente inclusivo e acolhedor, promovendo o desenvolvimento integral dos estudantes e contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. A dedicação e o esforço de cada professor são fundamentais para que os alunos possam sonhar, conquistar e alcançar seu pleno potencial.
Para saber tudo sobre Deficiência Intelectual, Síndromes e Transtornos, siga a Apae Curitiba no Facebook e Instagram.
A Apae Curitiba conta com três centros terapêuticos que oferecem atendimentos à saúde gratuitos às pessoas com deficiência intelectual ou múltipla. A instituição é mantenedora de cinco escolas especializadas localizadas em Santa Felicidade, Batel e Seminário, em Curitiba. Confira nossas escolas:
➔ Escola de Educação de Estimulação e Desenvolvimento – CEDAE: Faixa Etária: 0 a 5 anos e 11 meses.
➔ Escola Luan Muller: Faixa Etária: de 06 a 15 anos e 11 meses.
➔ Escola Terapêutica Vivenda: Faixa Etária: a partir de 16 anos, com atuação no EJA.
➔ Escola Integração e Treinamento do Adulto – CITA: Faixa Etária: acima de 16 anos, com atuação no EJA.
➔ Escola Agrícola Henriette Morineau: Adultos e adolescentes a partir de 17 anos.
Vereador Sidnei Toaldo destaca a importância da instituição na promoção da inclusão e do empoderamento social.
Evento reúne artistas, figuras públicas e comunidade para comemorar os 62 anos da Apae Curitiba.
Nesta edição, o bazar oferece 50% de desconto em peças jeans e roupas infantis.
Evento antecedeu a Maratona, que reuniu mais de 13 mil atletas no último domingo (17), com provas de 42 km, 21 km, 10 km e 5 km.
Os pincéis para aplicação de maquiagem possuem mecanismos de rotação, articulação e extensão, além de identificação tátil para pessoas com deficiência visual.
Certificação reforça transparência, responsabilidade e eficiência das organizações, fortalecendo seu impacto social.
Os modelos de todas as fotos deste site são personagens reais. Agradecemos aos estudantes, familiares, profissionais e colaboradores da Apae Curitiba por fazerem parte da história da instituição.