Autismo e Alimentação: como prevenir o sobrepeso e promover a saúde
Descubra estratégias para aprimorar a qualidade da alimentação e promover um estilo de vida mais saudável para crianças e adolescentes com TEA.
Você sabia que crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) têm maior risco de sobrepeso e obesidade em comparação com seus pares neurotípicos? Estudos científicos, como o de Quedas, Mendes e Toledo (2020), apontam que essa tendência está associada a fatores como inatividade física, alimentação inadequada, uso de medicamentos e dificuldades motoras.
Além disso, Guilherme Carvalho Neves, nutricionista clínico da Apae Curitiba, explica que a seletividade alimentar – dificuldade na aceitação de novas texturas e sabores, comum em indivíduos com TEA – também contribui para esse cenário.
Considerando essas dificuldades, para melhorar a qualidade da alimentação e o estilo de vida das crianças e adolescentes com TEA, o nutricionista recomenda:
Além de prevenir a obesidade, essas estratégias ajudam a regular a saciedade, evitar picos de fome, melhorar a hidratação e contribuir para um melhor equilíbrio energético e composição corporal.
O especialista destaca que uma dieta completa e balanceada deve conter tanto macronutrientes (carboidratos, proteínas e gorduras) quanto micronutrientes (vitaminas e minerais). Entre os alimentos recomendados estão:
Proteínas magras: frango, peixes e ovos
Carboidratos complexos: quinoa, arroz integral e batata-doce
Fibras e prebióticos: feijão, lentilha e vegetais cozidos
Gorduras saudáveis: abacate, azeite de oliva, castanhas, sementes de linhaça e chia
Frutas: fontes de antioxidantes essenciais para a saúde
Para cultivar essa qualidade de vida, o suporte de um nutricionista é essencial para adaptar a alimentação às necessidades individuais com TEA.
“O acompanhamento com um profissional nutricionista é fundamental para ajudar tanto nas questões de introdução de novos alimentos como também auxiliar nos níveis ideais de nutrientes que o organismo precisa com uma dieta personalizada e individualizada”, afirma Guilherme Neves.
Por isso, a Apae Curitiba, enquanto instituição que atende pessoas com deficiência intelectual, síndrome e transtornos, incluindo pessoas com TEA, reforça seu compromisso em oferecer uma dieta balanceada, atendimento personalizado e acompanhado por especialistas capacitados.
A conscientização sobre a alimentação no Transtorno do Espectro Autista (TEA) é fundamental para promover mais saúde e bem-estar às pessoas diagnosticadas. A obesidade infantil é um problema crescente no Brasil, e dentro do espectro autista, o cuidado com hábitos alimentares deve ser ainda mais rigoroso, respeitando as individualidades sensoriais e comportamentais de cada pessoa.
Um dos pilares para garantir sucesso no processo de mudança alimentar é o envolvimento da família. O ambiente familiar deve ser encorajador, acolhedor e livre de cobranças excessivas. Oferecer os mesmos alimentos para toda a família e demonstrar prazer ao comer refeições saudáveis pode inspirar a criança ou adolescente com TEA a experimentar novos sabores.
Utilizar recursos visuais, como cartões com imagens dos alimentos ou até montar pratos de forma lúdica e colorida, pode facilitar a aceitação e gerar mais curiosidade. Incorporar o momento das refeições à rotina diária, respeitando os horários e criando um ambiente tranquilo e previsível, também colabora significativamente para a adesão ao plano alimentar.
Além da alimentação equilibrada, a prática de atividades físicas adaptadas é essencial para evitar o ganho de peso excessivo e ainda contribui com o bem-estar emocional. Caminhadas leves, jogos motores e brincadeiras dirigidas, como circuito sensorial, dança ou natação, são opções que respeitam o ritmo e o interesse da criança.
A parceria entre família, escola e profissionais da saúde é indispensável. Na Apae Curitiba, por exemplo, a atuação interdisciplinar permite que os profissionais observem comportamentos alimentares, identifiquem dificuldades e proponham estratégias individualizadas. O acompanhamento constante permite ajustes na dieta e incentiva a evolução gradativa da criança com TEA em direção a uma alimentação mais nutritiva e variada.
Com um time capacitado e experiente, a Apae Curitiba oferece suporte nutricional adaptado às necessidades das pessoas com deficiência intelectual e TEA. A instituição reafirma seu compromisso em promover a saúde por meio de orientações práticas, oficinas de culinária saudável, cardápios adaptados e estímulo a práticas saudáveis no dia a dia.
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