Autismo e calor extremo: como proteger e garantir o bem-estar
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A autonomia para pessoas com deficiência intelectual (DI) é um pilar essencial no processo de inclusão e desenvolvimento pessoal. Fomentar a independência dessas pessoas envolve criar oportunidades para que possam tomar decisões, assumir responsabilidades e participar ativamente nos âmbitos social, educacional e profissional.
A Apae Curitiba, comprometida em atender as necessidades de pessoas com DI, utiliza diversas técnicas para promover a autonomia de seus alunos e assistidos. Rayana Ruas de Oliveira, psicóloga que presta serviços à instituição, destaca: “Atividades lúdicas, contação de histórias, rodas de conversa e o uso de recursos visuais que facilitam a compreensão de novos conceitos aplicáveis ao cotidiano são algumas das estratégias que utilizamos para desenvolver a independência e autonomia das pessoas com deficiência”.
Segundo a psicóloga, intervenções assertivas e adaptadas às necessidades individuais das pessoas com DI, como as implementadas na Apae Curitiba, têm um impacto direto no bem-estar e na qualidade de vida. Essas ações favorecem o desenvolvimento de habilidades específicas e estimulam funções cognitivas, como raciocínio, memória, linguagem, atenção, controle de impulsos e manejo emocional, que são essenciais para uma comunicação eficaz e o fortalecimento dos relacionamentos interpessoais.
Rayana ressalta que, à medida que os alunos se percebem capazes de realizar tarefas do dia a dia, ganham confiança para explorar novos aprendizados e aplicá-los em ambientes sociais, fortalecendo sua autoestima. Esse processo também contribui para desconstruir a visão estigmatizada e capacitista que ainda persiste na sociedade, promovendo a inclusão efetiva dessas pessoas.
Liara Geovana Oliveira de Souza, aluna da Escola Agrícola da Apae Curitiba, é um exemplo de como as atividades e intervenções proporcionadas pela entidade têm impacto positivo no desenvolvimento dos alunos. Ela relata que as aulas e a participação em atividades, como a capoeira, ajudaram a aumentar sua autoconfiança e a ampliar seu círculo social. “As aulas, as atividades que fazemos aqui e a capoeira me deixaram mais confiante e com mais amigos”, compartilha.
Ana Paula de Oliveira, mãe de Liara, reforça o impacto transformador da instituição. Ela observa que, desde que começou a frequentar a Apae, sua filha passou por uma grande evolução, aprendendo a distinguir o certo do errado e desenvolvendo suas habilidades de comunicação. “Ela tinha muitas dificuldades, como não saber se expressar corretamente. Agora, sabe como falar e conversar com as pessoas", relata a mãe.
Além disso, Ana Paula destaca o papel crucial da Apae no desenvolvimento de diversas habilidades pedagógicas, motoras, artísticas, emocionais e sociais nos alunos. Com base na experiência positiva com Liara, ela recomenda a instituição para outras famílias que têm filhos com DI.
Liara é um exemplo claro de como o apoio adequado e a promoção da autonomia podem transformar a vida de uma pessoa com deficiência intelectual, resultando no desenvolvimento de habilidades essenciais, além de um notável crescimento na autoestima e qualidade de vida. Ela faz parte dos mais de 470 estudantes e 30 assistidos que são beneficiados pelo trabalho da Apae Curitiba.
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Matéria atualizada às 15:39 do dia 12/11/2024
A Apae de Curitiba precisa da sua ajuda. Hoje a instituição atende quase 474 estudantes em cinco escolas, oferecendo saúde e assistência social. São realizados, em média, 40 mil atendimentos terapêuticos por ano e 3,4 mil por mês. Por ser uma instituição sem fins lucrativos precisa de apoio da sociedade. O ambiente precisa de reformas e para isso, que tal doar para a Apae Curitiba e apoiar a causa da pessoa com deficiência intelectual ou múltipla? É muito fácil, clique AQUI e saiba mais!
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