Apae Curitiba amplia atendimentos para crianças e adolescentes com TEA em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde
Iniciativa busca atender à crescente demanda de tratamentos do Transtorno do Espectro Autista na capital paranaense.
No Apaecast desta semana você confere uma entrevista com Cláudia Maria dos Santos da Silva, que atua há cinco anos como professora de arte na Escola Luan Muller da Apae Curitiba. Ela narra como é a contação de história para os estudantes com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) durante suas aulas.
A contação de histórias é algo que está presente em nossa vida desde a infância e no âmbito escolar não é diferente. Dentro deste cenário, trabalhar com estudantes autistas é uma tarefa desafiadora, conta Cláudia. “Ele enxerga o mundo de uma forma diferente e através da contação, podemos ter acesso a esse mundo.” Para os contos que envolvem a imaginação como, por exemplo, um animal que fala, são necessários um treino e uma explicação, pois eles levam para o lado literal e não entendem sarcasmos e figuras de linguagem.
Narrar histórias, segundo a biblioteca virtual de revistas científicas Scielo Brasil, é um recurso que enriquece a criação de um método de representação quando a fala ainda não está desenvolvida. É nesse momento que a criança tem o poder e a autonomia de desenvolver a linguagem e ter a percepção de seus sentimentos e emoções. Para chamar a atenção do estudante com Autismo, todos os tipos de histórias são contadas, desde fábulas e contos de fada, mas a professora ressalta a importância de mostrar a realidade ao abordar temas do dia a dia, facilitando o processo de aprendizagem.
As histórias são introduzidas em todos os contextos e atividades, atingindo o conhecimento da arte visual até a dança. As abordagens são lúdicas e trazem referências com elementos onomatopaicos – figura de linguagem –, tornando a rotina das aulas diferente.
A Escola Luan Muller está localizada na Rua Professor João Argemiro Loyola, 220, no Seminário, em Curitiba. Assim como toda Apae, atende crianças com deficiência intelectual ou múltipla. Seu público alvo envolve crianças e adolescentes de seis a 15 anos e onze meses.
Busca desenvolver atendimentos pedagógicos com áreas de conhecimento do ensino fundamental como língua portuguesa, matemática, ciências, história, geografia, ensino religioso, educação física, arte, informática, educação ambiental e atividades recreativas pedagógicas, priorizando a alfabetização.
Também proporciona aos alunos atendimentos na área de fonoaudiologia, psicologia, fisioterapia, terapia ocupacional, serviço social, neurologia, nutrição e pedagogia que apoiam e complementam o atendimento educacional.
Imagem Ilustrativa: StockSnap/Pixabay
Iniciativa busca atender à crescente demanda de tratamentos do Transtorno do Espectro Autista na capital paranaense.
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