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Acolhidos da Apae Curitiba visitam Colégio Everest e inspiram estudantes ao voluntariado

A parceria tem gerado impacto positivo, incentivando outros jovens a se familiarizarem com o trabalho da instituição e a acolherem pessoas com deficiência.
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Eduarda Zeglin
Jornalista, Assistente de Comunicação, Marketing e Eventos
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Na última sexta-feira (17), o Colégio Everest recebeu os assistidos das Casas de Acolhimento Institucional da Apae Curitiba para uma visita especial. O encontro teve como objetivo apresentar o trabalho realizado pela Apae e destacar as diversas atividades que os estudantes do colégio podem realizar como voluntários.

O Colégio Everest possui um programa internacional de voluntariado que exige que os alunos completem um certo número de horas de serviço comunitário. Essa iniciativa visa não apenas cumprir um requisito escolar, mas também desenvolver nos estudantes um senso de empatia e responsabilidade social.

A assistente social Rosilei Pivovar e a psicóloga Rayana Ruas de Oliveira também estavam presentes acompanhando os acolhidos que compartilharam suas experiências sobre como é viver nas casas, além de tirarem dúvidas e trocarem ideias. Nesta visita, participaram os estudantes do primeiro ano do ensino médio, no qual nove se inscreveram para fazer parte da ação voluntária.

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais já possui uma parceria com o colégio, onde os jovens do sétimo ano e do ensino fundamental II participaram de atividades voluntárias na Escola de Integração e Treinamento do Adulto (CITA). Atualmente, o colégio tem ampliado essa parceria, envolvendo outras séries na participação da ação.

A coordenação do Colégio Everest acredita que o envolvimento dos alunos mais velhos poderá fortalecer ainda mais a colaboração com a Apae e proporcionar benefícios significativos tanto para os estudantes quanto para os assistidos da instituição. "Foi muito bom apresentar o trabalho para os adolescentes. Foi ótimo conhecê-los e ver a seriedade dessa proposta e desse projeto. Sem dúvida, essa será uma parceria muito bacana.", ressaltou o coordenador Agostinho Obzut.

Rosilei Pivovar destaca a importância do voluntariado para a Apae. Como responsável pelos acolhidos, ela enfatiza a necessidade de apresentar o trabalho da instituição à comunidade e atrair mais pessoas para a causa das pessoas com deficiência. Segundo Pivovar, os jovens desempenham um papel fundamental nessa integração, pois é essencial que as pessoas com deficiência estejam inseridas na sociedade e recebam todo o apoio necessário.

‘’É muito gratificante ter levado nosso trabalho ao conhecimento desses jovens, pois alguns deles que estavam lá nunca tinham ouvido falar da Apae ou que tinham casas de acolhimento. Isto também faz parte para que nossos acolhidos estejam conhecendo outros locais e pessoas'', destacou.

Para aqueles interessados em se envolver no voluntariado da Apae, a instituição oferece diversas oportunidades para contribuir e fazer a diferença na vida das pessoas com deficiência. Participar é simples: basta acessar o site da Apae Curitiba, onde é possível encontrar mais informações sobre os programas de voluntariado, preencher um formulário de inscrição e descobrir como você pode ajudar a promover uma sociedade mais inclusiva e solidária.

Para saber tudo sobre Deficiência Intelectual, Síndromes e Transtornos, siga a Apae Curitiba no Facebook e Instagram.

Casas de Acolhimento Institucional

As sete Casas de Acolhimento Institucional estão localizadas em Santa Felicidade, em Curitiba, e acolhem 34 pessoas. São casas de acolhimento para pessoas com deficiência intelectual ou múltipla, maiores de 18 anos, todos nas condições de órfãos, abandonados ou em situações de risco. Nelas os acolhidos residem permanentemente (como em um lar), frequentam as escolas, recebem os atendimentos da área de saúde e cuidados por mães sociais, responsáveis pelos cuidados, organização e administração das casas. 

O trabalho é desenvolvido em parceria com a Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, que faz o encaminhamento de novos possíveis moradores, inclusive os advindos de determinação judicial, e o acompanhamento da qualidade do acolhimento e bem-estar dos moradores. O serviço é acompanhado pelo Ministério Público/Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Vara da Infância e da Juventude.

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