As eleições municipais de 2024 no Brasil estão marcadas para este domingo (06). Durante este processo, os eleitores escolherão prefeitos e vereadores. Apesar de os acolhidos das residências inclusivas da Apae Curitiba não participarem das eleições, eles foram convidados pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) para desempenhar papéis importantes como coletores de justificativas e coordenadores de acessibilidade nos locais de votação.
Cinco acolhidos da instituição participarão dessa ação após receberem um treinamento especial voltado a mesários curitibanos com deficiência intelectual. Este treinamento foi promovido pelo TRE e organizado pela Assessoria de Inovação e Acessibilidade (AIA) na última segunda-feira (23). Essa iniciativa não apenas reforça a inclusão, mas também destaca o protagonismo dessas pessoas no processo democrático.
De acordo com um levantamento da AIA, publicado pelo TRE, 2052 pessoas com deficiência foram designadas como mesárias no Paraná e 3783 como coordenadores de acessibilidade, refletindo um impressionante aumento de 1016% em relação às Eleições Municipais de 2020, quando apenas 202 pessoas foram nomeadas. Dentre os designados, 19% têm deficiência intelectual, evidenciando um avanço significativo na inclusão.
Daiane Boganik, uma das acolhidas envolvidas, expressou seu entusiasmo em contribuir com a comunidade e fortalecer a democracia: “A gente vai aprender muitas coisas e várias regras, além das lições que foram mostradas no treinamento,” disse.
Rosilei Pivovar, assistente social dos acolhidos da Apae, destacou a importância de incluir pessoas com deficiência intelectual no processo eleitoral como uma estratégia fundamental para garantir a igualdade de oportunidades e reforçar os princípios democráticos. “Essa participação representa a inclusão e o reconhecimento de que todos têm o direito de contribuir, seja votando ou auxiliando no pleito”, afirmou.
A presença dessas pessoas nas eleições não apenas aumenta a conscientização sobre a inclusão social, mas também mostra que o engajamento cívico deve ser acessível a todos, independentemente de suas limitações. Essa ação reflete um passo importante rumo à construção de uma sociedade mais justa e inclusiva, onde cada cidadão tem a oportunidade de participar ativamente na formação do seu futuro.
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Matéria atualizada às 15:47 de 02/10/2024
As sete Casas de Acolhimento Institucional estão localizadas em Santa Felicidade, em Curitiba, e acolhem 34 pessoas. São casas de acolhimento para pessoas com deficiência intelectual ou múltipla, maiores de 18 anos, todos nas condições de órfãos, abandonados ou em situações de risco. Nelas os acolhidos residem permanentemente (como em um lar), frequentam as escolas, recebem os atendimentos da área de saúde e cuidados por mães sociais, responsáveis pelos cuidados, organização e administração das casas.
O trabalho é desenvolvido em parceria com a Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, que faz o encaminhamento de novos possíveis moradores, inclusive os advindos de determinação judicial, e o acompanhamento da qualidade do acolhimento e bem-estar dos moradores. O serviço é acompanhado pelo Ministério Público/Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Vara da Infância e da Juventude.
Com o objetivo de arrecadar fundos para os projetos da instituição, o evento atraiu mais de 450 participantes e proporcionou uma experiência única ao explorar o tema “O Divino Reflete a Arte”.
Mari compartilhou os desafios enfrentados ao longo do processo do diagnóstico e ressaltou a relevância de procurar orientação profissional em situações semelhantes.
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Vereador Sidnei Toaldo destaca a importância da instituição na promoção da inclusão e do empoderamento social.
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