Fanfarra da Apae Curitiba se apresenta junto ao Cindacta II em comemoração aos 42 anos da instituição
Juntos, os grupos trouxeram dois clássicos ao público: a Nona Sinfonia de Beethoven e We Will Rock You.
Discutir o respeito às pessoas com deficiência é uma necessidade contínua. Embora o respeito seja fundamental e deva ser garantido a todos, muitas vezes ele não se manifesta plenamente no dia a dia dessas pessoas.
A Apae Curitiba desempenha um papel crucial nesse processo, adotando diversas formas de conscientização para promover o respeito pleno na sociedade. Uma das principais estratégias é a disseminação de informações, especialmente através do seu site, onde as pessoas podem acessar conteúdos que educam e sensibilizam sobre as necessidades e capacidades das pessoas com deficiência, ajudando a construir uma sociedade mais inclusiva.
Abordar temas como capacitismo e fornecer orientações sobre como interagir com a PCD são exemplos importantes de promoção de uma visão mais inclusiva sobre esse grupo.
Desde 2022 o site da instituição tem ganhado notoriedade sendo referência na busca por informação sobre a PCD. Só neste ano de 2024, a plataforma alcançou aproximadamente 537 mil visualizações, 210 mil cliques, 722 mil impressões e ficando em 12.10 na posição do Google. O site se tornou um espaço acessível para famílias, alunos, professores, colaboradores e toda a comunidade, proporcionando acesso diário a informações atualizadas.
Essa iniciativa tem gerado um impacto positivo na comunidade, promovendo uma cultura de respeito e inclusão. A Apae Curitiba, ao longo dos anos, tem se consolidado como uma instituição que não apenas educa, mas também transforma atitudes.
Fabíola Valente, mãe da aluna Ana Cecília da Escola Luan Muller, tem acompanhado diariamente o canal de comunicação da Apae. Desde que entrou na instituição através da Escola de Estimulação e Desenvolvimento (CEDAE) tem se empenhado na busca por informações relevantes e ressalta que essa é uma ferramenta valiosa para combater a desinformação e promover o respeito.
‘’A informação é o primeiro pilar pra gente eliminar o capacitismo. A gente sabe que as pessoa com deficiência elas são capazes, basta ter oportunidade e a informação ajuda nisso, porque tem muitas pessoas que ficam alheias, não sabem de que forma ajudar e é aí que você entra em ler o site, fazer um curso…’’
O meio de comunicação também abre espaços para que pais e familiares possam se identificar de alguma forma com a vivência de outros pais, fazendo com que aprendam e percebam que não estão sozinhos nessa jornada.
Valente trouxe o exemplo de uma das matérias veiculadas pelo site da Apae Curitiba em que a jornalista e colunista Hipólita Senem trazia a sua vivência como mãe de uma menina com T21, mostrando os desafios e transformações na vida da filha, principalmente no período da menarca.‘’Isso mexeu muito comigo, é o que eu estou passando agora com a minha filha e eu achei muito interessante’’, ressaltou.
A Apae Curitiba tem sido um pilar de segurança e acolhimento para as famílias não só ao trazer o respeito que é primordial, mas também no cuidado e suporte no atendimento, seja na saúde, na educação ou na assistência social.
‘’Nas pequenas coisas feitas pela minha filha eu me senti abraçada e acolhida, eu vi que a Apae deu respeito a minha filha. É claro que precisamos ter o mínimo de respeito com as outras pessoas, mas com a PCD eu comecei a ter um outro olhar, conviver com a diversidade me tornou uma pessoa melhor’’, finalizou.
Além de promover o respeito através da comunicação, as escolas da Apae também se destacam como exemplos na promoção de valores fundamentais. É no ambiente escolar que essa prática deve ser incentivada e demonstrada, tornando-se um modelo de inclusão e valorização das diferenças.
Tatiane Felizari Martins, pedagoga da Escola Vivenda, acredita que o trabalho realizado pela escola é um meio adicional para ampliar essas ações, visando a compreensão do respeito por todos.
‘’Nós realizamos várias práticas integrativas, como bailes, atividades adaptadas pra que esse estudante possa interagir justamente com todos os funcionários e com toda a comunidade, então são atividades bastante integrativas que são as bases para desenvolver o nosso estudante’’.
O trabalho desenvolvido por instituições como a Escola Vivenda, sob a orientação de profissionais dedicados como de Tatiane, demonstra que a educação inclusiva vai além da sala de aula. Ela se manifesta nas atitudes e nas práticas diárias que envolvem toda a comunidade, tornando-se um exemplo concreto de como a educação pode ser transformadora.
Ao cultivar um ambiente onde o respeito e a inclusão são pilares fundamentais, contribuindo de maneira significativa para a formação de indivíduos mais conscientes e preparados para conviver em uma sociedade mais justa e acolhedora para todos.
Para saber tudo sobre Deficiência Intelectual, Síndromes e Transtornos, siga a Apae Curitiba no Facebook e Instagram.
O público alvo da Escola Vivenda envolve pessoas com deficiência intelectual severa, múltiplas deficiências e transtornos globais do desenvolvimento a partir dos 16 anos. Visa possibilitar e ofertar programas e atividades que favoreçam o desenvolvimento das habilidades cognitivas, sócio afetivas, motoras e comportamentais, permitindo que o educando seja favorecido em suas práticas de vida diária e inserção social, melhorando sua qualidade de vida. Conheça as escolas clicando AQUI.
Endereço: Rua Orlando Peruci, 1472 – Butiatuvinha, Curitiba – PR
Contato: (41) 3372-2625
Juntos, os grupos trouxeram dois clássicos ao público: a Nona Sinfonia de Beethoven e We Will Rock You.
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A ação deve beneficiar cerca de 3,4 milhões de PcDs, de acordo com o Ministério dos Transportes.
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Atividades lúdicas e performances celebram ritmos e artistas que marcaram a MPB.
Os modelos de todas as fotos deste site são personagens reais. Agradecemos aos estudantes, familiares, profissionais e colaboradores da Apae Curitiba por fazerem parte da história da instituição.