Trabalhando a autonomia
Após atravessar todo o processo de adaptação na infância, a transição para a juventude também demanda acompanhamento. Nessa fase é crucial intensificar os processos relacionados à autonomia e independência. Isso envolve não apenas as atividades cotidianas, mas também busca um aprimoramento para uma melhor performance e, consequentemente, uma inclusão mais efetiva na sociedade, é o que enfatiza Suellen Ripka, terapeuta ocupacional que presta serviços para a Apae Curitiba e atua na Escola Luan Muller e nas Escolas Agrícola, Vivenda e CITA de Santa Felicidade.
Atividades direcionadas a esse público incluem tarefas que visam organizar a rotina. Ainda, podem empregar pistas visuais em atividades em que a pessoa sinta insegurança, proporcionando-lhe preparo e suporte. Ripka também conta que o terapeuta ocupacional pode realizar acompanhamentos terapêuticos em ambientes como mercados, shoppings, entre outros lugares públicos, para treinar na prática as atividades da vida diária como compras, manuseio de dinheiro e autonomia no uso de transporte público, entre outras.