Cuidados com a saúde da criança com síndrome de Down
Fique atento aos exames e cuidados fundamentais para assegurar a saúde e o bem-estar do seu filho.
A Prefeitura de Curitiba realizou, na tarde da última terça-feira (03), a cerimônia de premiação do Programa Viva Inclusão, uma iniciativa que valoriza projetos voltados às práticas e atividades que envolvem pessoas com deficiência. Em sua segunda edição, foram inscritos 51 projetos, dos quais 43 receberam certificação. Entre os projetos certificados, quatro iniciativas da Apae Curitiba receberam reconhecimento como: projeto da composteira com minhocas californianas, horta pedagógica, orquidário e a Fanfarra.
Organizado pelo Departamento da Pessoa com Deficiência, o Viva Inclusão é uma iniciativa que celebra práticas inclusivas desenvolvidas por escolas, organizações e entidades.O evento destaca a importância da sociedade em fortalecer a integração e a empatia na construção de relações mais inclusivas.
O vereador Pier Petruzziello, presente na cerimônia, destacou a relevância do prêmio como forma de promover a inclusão e sensibilizar a sociedade. “Este é um reconhecimento de boas práticas para a sociedade civil, para quem consegue trabalhar a inclusão de forma verdadeira. Não como uma obrigação, mas como um caminho natural. É uma maneira de mostrar as dificuldades diárias enfrentadas pelas pessoas com deficiência, com empatia e informação”, afirmou.
Os projetos certificados reafirmam o compromisso da Apae Curitiba com a inclusão, a sustentabilidade e o desenvolvimento dos estudantes. Com práticas que geram resultados positivos no ambiente educacional, eles também impactam a comunidade e fortalecem a integração das pessoas com deficiência na sociedade. Confira um pouco mais sobre cada projeto:
O projeto de compostagem, liderado pela professora Sandra Bortoloci, da Escola Terapêutica Vivenda, foi um dos destaques. Sandra explicou que a iniciativa conecta os estudantes ao meio ambiente por meio de atividades práticas que despertam os sentidos e promovem a sustentabilidade, explorando o ciclo natural dos alimentos.
Durante a atividade, os estudantes interagem com minhocas californianas, que são alimentadas com restos orgânicos, elas produzem húmus e biochorume, substâncias ricas em nutrientes que ajudam a adubar o solo.“Nós utilizamos palha e resíduos orgânicos da cozinha. Esse processo não apenas ensina sobre meio ambiente, mas também reforça a importância da reciclagem e da preservação ambiental”, ressaltou a professora.
Sandra expressou sua emoção com o reconhecimento. "É algo muito novo para nós. Quando soube da possibilidade de participar fiquei emocionada, estar aqui hoje e ver nosso trabalho sendo valorizado é muito gratificante".
Outro projeto premiado foi a Horta Pedagógica da Escola de Integração e Treinamento do Adulto (CITA), conduzida pela professora Renata Lopes. A iniciativa, que já ocorre há três anos, busca estimular a interação dos alunos com o meio ambiente e promover uma alimentação saudável e diversificada. A escola mantém um espaço lúdico de aprendizagem com uma riqueza de alimentos produzidos pelos próprios estudantes.
Renata ressaltou o impacto positivo na vida dos alunos, que aprendem sobre o cultivo e o consumo consciente de alimentos livres de agrotóxicos. ‘’Foi muito importante receber o certificado para a nossa instituição, o que faz fortalecer o vínculo da nossa escola com a comunidade acadêmica e incentivando outras instituições a se inspirarem em novos projetos para melhorar a qualidade de vida dos estudantes e na sua consciência alimentar’’, destacou.
O terceiro projeto reconhecido foi o Orquidário, também protagonizado pela Escola CITA, coordenado pelo professor Luiz Fernando Amorim Custódio. Com pouco mais de um ano de existência, a iniciativa alia a estética ao funcional, transformando o ambiente escolar em um espaço mais acolhedor. Além disso, o projeto contribui para a melhoria da qualidade do ar, incentiva a produtividade dos alunos e promove a conscientização ambiental, destacando a importância do cuidado com o meio ambiente no cotidiano escolar.
Luiz Fernando explicou que decidiu inscrever o projeto pelos resultados positivos alcançados e por achar a iniciativa algo inovador. "Fico feliz pelo reconhecimento. Projetos como este são essenciais para inspirar e valorizar a criatividade dentro das instituições de ensino", concluiu.
Com a participação de alunos e funcionários, a Fanfarra da Apae Curitiba também se destacou na premiação. O projeto, que oferece as primeiras noções de música, abrange ritmo, melodia, compasso e solfejo, enquanto ensina valores fundamentais como cooperação, disciplina e respeito, promovendo a inclusão social.
A maestrina Célia Mozer celebrou o reconhecimento do prêmio: ‘’Pra nós da fanfarra é muito importante ter o reconhecimento e ser incluso na sociedade. A premiação é uma confirmação de que o projeto Fanfarra é fundamental na vida das pessoas com deficiência’’.
Segundo a Prefeitura de Curitiba, o prêmio é aberto à participação de profissionais e estudantes da área, gestores públicos, pesquisadores, organizações da sociedade civil (OSC) e comunidade, com trabalhos sobre saúde, educação, lazer, cultura, trabalho, esporte, acessibilidade, vida autônoma e garantia de direitos.
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A Apae Curitiba conta com três centros terapêuticos que oferecem atendimentos à saúde gratuitos às pessoas com deficiência intelectual ou múltipla. A instituição é mantenedora de cinco escolas especializadas localizadas em Santa Felicidade, Batel e Seminário, em Curitiba. Confira nossas escolas:
➔ Escola de Educação de Estimulação e Desenvolvimento – CEDAE: Faixa Etária: 0 a 5 anos e 11 meses.
➔ Escola Luan Muller: Faixa Etária: de 06 a 15 anos e 11 meses.
➔ Escola Terapêutica Vivenda: Faixa Etária: a partir de 16 anos, com atuação no EJA.
➔ Escola Integração e Treinamento do Adulto – CITA: Faixa Etária: acima de 16 anos, com atuação no EJA.
➔ Escola Agrícola Henriette Morineau: Adultos e adolescentes a partir de 17 anos.
Fique atento aos exames e cuidados fundamentais para assegurar a saúde e o bem-estar do seu filho.
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