Na turma da tarde outro destaque foi o trabalho do aluno Paulo Ernesto, sua mãe Ida Cristiane Fritzen, apresentou um tapete sensorial que surgiu ao observar a conexão de seu filho com as texturas, usando-as como forma de reconhecimento do ambiente, das pessoas e dos objetos ao seu redor. “A textura é a primeira coisa que ele observa em qualquer coisa”, explicou. Inicialmente, Ida teve receio de que Paulo não colaborasse com o projeto, pois ele é muito curioso e tende a querer mexer em tudo. Ainda assim, decidiu seguir com a criação do tapete por conta própria. No entanto, ao ver a mãe trabalhando, Paulo mostrou interesse, experimentou as diferentes texturas e ficou encantado com o resultado final.
Ida recolheu os materiais ao longo de uma semana, utilizando itens como papelão, tecidos e sapatos velhos, para garantir que cada textura fosse bem distinta. A confecção, realizada em um dia, envolveu cortar e posicionar cada peça cuidadosamente. “Foi desafiador, nunca tinha feito algo parecido, mas gostei muito do resultado,” compartilhou.
Sobre a iniciativa da escola de promover essa atividade com recicláveis, Ida ressaltou a importância da inclusão. “Isso é inclusão. É assim que acontece, trazendo as famílias e permitindo que cada criança mostre um pouco do que é seu mundo''.