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Os transtornos de aprendizagem resultam em diferenças entre o potencial e o desempenho acadêmico real do aluno, além de afetarem as previsões das habilidades intelectuais do indivíduo.
Segundo Stephen Brian Sulkes, doutor em medicina, médico do Hospital Infantil Golisano at Strong, eles incluem dificuldades em áreas como concentração, atenção, linguagem ou processamento visual de informações. O diagnóstico envolve avaliações médicas, psicológicas, intelectuais, educacionais, de fala e linguagem.
Vamos conhecer alguns transtornos de aprendizagem?
De acordo com a Associação Americana de Psiquiatria, a discalculia é uma dificuldade de aprendizagem especificamente ligada à matemática. Crianças com discalculia possuem muitas dificuldades em reconhecer sinais matemáticos, montar operações, classificar números, compreender princípios de medida, seguir sequências, entender conceitos matemáticos ou relacionar valores monetários, entre outras.
Conforme o portal Drauzio Varella, a dislexia é um distúrbio genético e hereditário, decorrente de uma alteração cromossômica, que afeta entre 0,5% a 17% da população mundial. Os sintomas se tornam mais evidentes durante a fase de alfabetização.
Dislexia é um transtorno de origem neurobiológica, caracterizado por dificuldades em decodificar estímulos escritos ou símbolos gráficos. Essa condição compromete a capacidade de ler e escrever corretamente e com fluência, além de prejudicar a compreensão de textos. Em diferentes graus, os indivíduos com dislexia têm dificuldades em estabelecer a memória fonêmica, ou seja, em associar fonemas às letras.
A dispraxia é uma disfunção neurológica que afeta a coordenação motora controlada pelo cérebro e é frequentemente apelidada de “síndrome do desastrado”.
Segundo o Instituto NeuroSaber, indivíduos com dispraxia enfrentam desafios em atividades como escrever, desenhar, e traçar linhas retas, além de problemas com orientação espacial e organização do pensamento.
A disortografia se caracteriza pela dificuldade na estruturação, organização e produção de textos escritos, frequentemente acompanhada por construções frasais abaixo do esperado, vocabulário limitado e erros ortográficos.
O Instituto NeuroSaber afirma que, para abordar a disortografia, especialistas utilizam diversas técnicas, sendo duas delas amplamente aplicadas. A primeira consiste em abordar os fatores que contribuem para o desempenho ortográfico insatisfatório, enquanto a segunda visa corrigir erros ortográficos específicos. É crucial que educadores consigam adaptar as intervenções às habilidades e dificuldades individuais das crianças, garantindo assim resultados eficazes no tratamento.
A disgrafia é uma condição que compromete a habilidade de escrita em crianças, tornando-se especialmente perceptível na qualidade da grafia e no traçado das letras. Crianças com disgrafia exibem uma escrita desorganizada e mal formada, indicando uma dificuldade significativa nessa área, conforme o Instituto NeuroSaber.
Para lidar com a disgrafia, é fundamental a intervenção de educadores e terapeutas que possam estimular a coordenação motora e fornecer o apoio necessário para o desenvolvimento dessas habilidades.
O tratamento dos transtornos de aprendizagem geralmente começa com abordagens educacionais e pode incluir terapias médicas, comportamentais e psicológicas que promovem a estimulação adequada da criança.
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